terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Reflexão - de Luiz Marins

Que tal aproveitarmos este tempo pós-carnaval para fazer uma séria e profunda reflexão sobre nossa vi-da? Para revisitar nosso conjunto de crenças e valores e ver se eles têm nos levado à felicidade e as pessoas que conosco convivem, a serem mais felizes? Para rever as relações com nossa família, amigos, colaboradores, cole-gas de trabalho? Que tal pensar em como está nossa re-lação com Deus? 

Agora que a folia acabou, que tal pensar no que realmente nos motiva? Quais os “motivos” pelos quais vivemos e que nos fazem tomar as decisões? Será que temos “jogado nossas fichas” nas coisas realmente per-manentes ou vivemos somente em função de coisas tran-sitórias, que passam, que acabam? Temos investido em nosso crescimento pessoal e pro-fissional para que sejamos seres humanos melhores, mais felizes e realizados, com mais sucesso (aquele sucesso pleno e verdadeiro que tanto desejamos)?

Penso que este tempo seja o mais apropriado para refletir, questionar e decidir so-bre o que realmente queremos da vida e se nossos pensamentos e ações estão nos levan-do a essa direção ou à direção oposta. Pensar em todos os aspectos de nossa vida - pesso-al, familiar, profissional e mesmo espiritual— e ver como estão a nossa gratidão, a nossa lealdade, generosidade, paciência, modés-tia e mesmo a nossa humildade. 

Agora é um bom tempo para pensar se temos sido arrogan-tes, soberbos, ingratos, desleais, mesquinhos e impacientes com as pessoas com quem convivemos. Pensar, decidir e mudar! 

Façamos isso! Aproveitemos este tempo para por a nossa casa em ordem. Aproveitemos para fazer um bom plano de vida e aparar as arestas e pequenos defeitos que insistem em não nos deixar.

Aproveitemos este tempo para crescer em direção ao que vale a pena! 

Pense nisso. Sucesso!

Professor Luiz Marins

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Trecho do projeto: Ethan Waves - O Projeto Imortal

Um trecho de um novo projeto que vem por aí. Espero que gostem:

Seus olhos declaravam ódio. Uma sede insaciável em sua busca que parecia interminável. No chão pingavam gotas de um líquido vermelho rubro. Em seu antebraço, um corte em forma de raio, enquanto o sangue escorria, parando na mão fechada que segurava fortemente uma faca daquelas ao estilo Rambo, aonde as gotas de sangue eram despejadas em sua ponta.

Sua respiração ofegante trazia em sua consciência a satisfação de ter chegado ao ponto que queria. Após ter passado pelos seguranças e os cortado em partes impossíveis de definir a quantidade, seus corpos e pedaços estirados no chão ás suas costas, o homem observava a porta fechada á sua frente. Um sorriso estampou sua face de sangue alheio.

Arrombou a porta de madeira com o pé e dois seguranças equipados com armas de calibre 12 o fizeram parar, mas por poucos segundos. O homem olhou para mais atrás dos seguranças e viu aonde seu destino seria cumprido.

Estavam em um prédio comercial no meio do centro de São Paulo,

– Acabou Ethan – disse o velho por trás dos seguranças, com o seu engomado terno e gravata e seu olhar de desdém. – Você já trouxe sangue suficiente. Isso tudo é pra quê? Vingança? Não há nada que você possa fazer para trazê-la de volta!

Ethan nada disse. Voltou à atenção para os seguranças e via que eles vacilavam com as armas nas mãos. Estavam com medo. Ethan podia farejar isso como um lobo faminto. Sem pensar duas vezes, ele agiu.

Lançou sua faca em direção ao peito do primeiro segurança. A ponta afiada daquela enorme faca ultrapassou toda a roupa de proteção do segurança que caiu duro no mesmo instante. Os olhares que se esquivaram de Ethan para o segurança morto, o que foi o bastante para Ethan correr e atacar ferozmente o segundo com uma chave de braço. Com a arma caída no chão, automaticamente ela deu um disparo que estilhaçou a vidraçaria de uma das enormes janelas com vista para metade da cidade e, com uma força majestosa, Ethan lançou o segurança contra a parede, que rodopiou por duas vezes no ar e bateu contra o concreto, caindo desacordado.

– Agora podemos conversar! – disse ao puxar a faca fincada no coração do segurança para fora e limpando-a com suas vestes sujas.

O velho cambaleou para trás, mantendo a respiração ofegante que denunciava medo.

– Você não tem nada para me incriminar, Ethan. NADA!

– Eu não seria tão tonto a ponto de invadir seu prédio, eliminar todos seus seguranças sem portar uma arma de fogo sequer, o que mostra o quão bem treinado eles são e, ainda por cima, ouvir você falar que não há nada que eu possa fazer pra trazê-la de volta.

O homem se rastejava para trás enquanto Ethan andava calmamente em sua direção, até que não restou mais para onde rastejar quando suas costas tocaram a parede.

– No que a vingança irá te servir? Você já se tornou igual a ele! Tudo o que você nunca quis, agora é o que você mais é! Não passa de um cachorro leproso, faminto em busca de algo que nunca conseguirá.

– Não se trata só de vingança, titio – Ethan curvou o corpo para baixo e apontou a lâmina da faca no olho do homem. – Agora me responda: onde ele está? Onde seu irmão está?

– Ethan, por Deus, ele é seu pai! – soluçava o homem olhando para a forte lâmina da faca.

– É titio, são coisas na vida que não dá pra escolher. Eu vou atrás dele até no inferno. E se você não me contar, acho que você vai primeiro que eu.

– Seu pai tem desenvolvido o projeto e muitas vidas se perderam por essa obsessão dele. Você também está se perdendo, Ethan.

– Dentre essas vidas, ela também se foi e eu não pedi sua opinião, Hermes. Diga-me onde está o meu pai! Eu sei que você é único que sabe do paradeiro daquele desgraçado!

Naquele instante, o segurança recobrava os sentidos e viu seu calibre 12 ali perto. Hermes viu que o segurança acordava e o mesmo, pediu silêncio ao velho homem.

– E se eu te disser o lugar, no que vai te ajudar?

– Já ajuda só em dizer!

– Porque você – o segurança se rastejou lentamente e segurou a arma. Foi-se levantando o mais silenciosamente possível e deu um OK com a cabeça para Hermes – não vai pro inferno agora?

Ethan olhou o segurança pela lâmina de sua faca, em pé apontando o calibre 12. Ele carregou a arma e puxou o gatilho. Ethan rolou para o lado e a bala acertou em cheio na cabeça de Hermes que não conseguiu se desviar a tempo, fazendo jorrar sangue por metade da sala em trapos.

Ethan se levantou tão rápido quanto um tigre e avançou em cima do segurança antes que carregasse novamente a arma. Ele se desvencilhou de um dos braços de Ethan e acertou-lhe com um soco no rosto. O vingador se protegeu de outro e deu repetitivos socos na barriga dele e um gancho de esquerda no queixo, quebrando na hora dois dentes do segurança.
Ainda imponente, Ethan deu um passo pra trás e o segurança correu ás cegas com os punhos fechados para cima dele que, apenas usou a faca para finalizar, ao se desviar para baixo e fincá-la nas costas do oponente.

Agora Ethan não tinha a valiosa informação de onde seu pai estaria. O único que podia obtê-la era seu tio Hermes, que agora daria de comida aos urubus, mas Ethan não iria desistir tão fácil. Em sua lista negra, continha mais dois nomes antes de chegar ao velho desgraçado que matou sua mulher.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O Amor - Por John Lennon

Perguntaram a John Lennon:

- Por que você não pode ficar sozinho, sem a Yoko?

ele respondeu:


- Eu posso, mas não quero. Não existe razão no mundo porque eu devesse ficar sem ela. Não existe nada mais 
importante do que o nosso relacionamento, nada. E nós curtimos estar juntos o tempo todo. Nós dois poderíamos sobreviver separados, mas pra quê? Eu não vou sacrificar o amor, o verdadeiro amor, por nenhuma piranha, nenhum amigo e nenhum negócio, porque no fim você acaba ficando sozinho à noite. Nenhum de nós quer isto, e não adianta encher a cama de transa, isso não funciona. Eu não quero ser um libertino. É como eu digo na música, eu já passei por tudo isso, e nada funciona melhor do que ter alguém que você ame te abraçando.