Eu que não sei nada do amor.
Tento entender meus sentimentos.
Enfrento tormentas em meu coração.
Sou frágil errante diante da esfinge.
Decifra-me ou morra, o amor me diz.
Enquanto Cronos devora-me nas areias do tempo.
Sigo em desalento sem entender esse sentimento.
O amor dos poetas de versos eternos.
Dos pintores e escultores com suas belas musas.
Mas o amor não cabe em versos nem tem forma.
Talvez no abstrato dos meus sonhos.
Consiga encontrar alguma razão.
Quem sabe no sorriso da menina.
Ou no crepúsculo e numa noite de luar.
Como vaso sem flores, quadro sem cores.
Terra arada a espera de semente.
Meu coração não se cansa de buscar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário