sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Paulo Siqueira - Eu que nao sei nada de amor.

Um desabafo pelas palavras de meu amigo escritor Paulo Siqueira, nas quais, definiram meu estado e assim, levarei por um tempo indeterminado, até quando? Eu não sei, mas meu coração, em meio a tormentas, nunca conseguirá se cansar de você.

Eu que não sei nada do amor.
Tento entender meus sentimentos.
Enfrento tormentas em meu coração.
Sou frágil errante diante da esfinge.

Decifra-me ou morra, o amor me diz.
Enquanto Cronos devora-me nas areias do tempo.
Sigo em desalento sem entender esse sentimento.
O amor dos poetas de versos eternos.

Dos pintores e escultores com suas belas musas.
Mas o amor não cabe em versos nem tem forma.
Talvez no abstrato dos meus sonhos.
Consiga encontrar alguma razão.

Quem sabe no sorriso da menina.
Ou no crepúsculo e numa noite de luar.
Como vaso sem flores, quadro sem cores.
Terra arada a espera de semente.

Meu coração não se cansa de buscar.

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