sexta-feira, 30 de julho de 2010

Texto 13: Sonhos

Vamos falar de sonhos. Qual foi seu sonho na noite passada?
Tá bom! Não é exatamente esse tipo de sonhos que vamos falar!


Lembra daquela velha e costumeira pergunta: O que você vai ser quando crescer?
Ás vezes isso é um pé no saco, principalmente quando você tem sete anos e responde, Advogado, Médico, Professor, etc, só porque seus pais ou tios são. Entretanto você cresce e as coisas mudam em sua visão. Você percebe que não pode ser tudo o que sonhou no passado, muito menos ter tudo.
Passam pessoas em nossas vidas, umas marcam, outras nem tanto. Umas vão embora, mas só as verdadeiras permanecem, acima de tudo e de todos. São estas pessoas verdadeiras, que nos estimulam a não desistir, por mais difícil que seja conseguir algo neste mundo.


Os sonhos, minha gente, é nada mais nada menos, o que nos solda como humanos. Sem sonhos, não existe realidade. Você não consegue prosseguir sua vida, sem ter em mente algo que almeja, seja casar, ter filhos, se formar, ser famoso, ou até mesmo publicar um livro... tudo isso são sonhos que temos de acreditar em nós mesmos e batalhar para conseguir.


Ás vezes caímos em contradição e a vida nos fecha ás portas, impedindo que nossos sonhos se concrezitem.

Ás vezes o sonho se transforma em pesadelo



E o que devemos fazer?


Nós corremos atrás dele! Nós não desistimos! A vida nos fecha uma porta, mas se persistimos, outra será aberta, com caminhos diferentes, mas chegando a um mesmo fim.


Porque não há nada nesta vida, com a excessão da própria morte, que nos faça desistir totalmente de seguir no que queremos.
Como diz Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr.: A vida me ensinou a nunca desistir, nem ganhar, nem perder, mas procurar evoluir.


No final vamos descobrir, que por mais caminhos diferentes que andamos, pessoas que por nós passam e coisas que rondam ao nosso redor, o verdadeiro caminho é um só.


Sonhar nos faz realizar! Pense nisso! Sonhe! Viva! E aproveite seus joelhos, porque você ainda vai correr muito atrás do que quer.







quarta-feira, 21 de julho de 2010

Trecho: O Guerreiro das Estrelas - O Começo

Trecho do livro em que Ben tem um pesadelo estranho na noite que antecede o seu aniversário. Depois, a conversa com sua mãe:


O jovem Benjamin Tavares Rodrigues se debatia em sua cama, virando-se de um lado para outro. Estava dormindo, suava muito e seus olhos estavam fechados.


Era um pesadelo. Imagens de diversas situações rodavam em sua cabeça, como um trailer de um filme. Havia coisas que ele não sabia o que era e por que apareciam, como por exemplo, raios de luzes muito fortes, imagens do planeta Terra visto de cima, lugares estranhos e destruídos, como prédios e casas desabadas, pessoas mortas, muitas aparentavam estar mortas por fogo ou algo muito quente.

Então os flashes pararam e o jovem continuou a ver, em sonho, aquele lugar destruído com pessoas mortas. Os pés de Ben tocaram o chão. Ele era o único que estava vivo ali. Então começou a andar, mas com todo o cuidado para não pisar nem tropeçar nos corpos de rostos queimados de forma aterrorizante. Rostos pretos iguais a carvão. Eram rostos de humanos. Outros faltavam partes do corpo.

Havia alguns prédios ainda em pé, só que estavam muito destruídos. Então o jovem avistou mais a frente uma pessoa viva. Pelo formato de seu corpo e sua altura, era um homem. Ele estava sentado em um trono a alguns metros de Ben. Ele estava coberto com uma gigante capa vermelha que cobria todo seu trono e também sua roupa de baixo, que chegava até os pés. O rosto do homem estava coberto pela sombra de um prédio mal acabado mais atrás. Suas mãos estavam abertas, colocadas nos apoios do trono e seus pés também abertos. Ele aparentava ter um corpo atlético, bem definido.

Ben olhou-o fixamente e para isso, teve que parar de andar. Ele apertou os olhos, o sol era muito forte e o jovem não conseguia ver aquela pessoa com nitidez. Não conseguia ver o rosto do outro.

– Quem é você? – perguntou Ben, agora andando sem olhar por onde pisava.

Não houve resposta. Parecia apenas que o homem o observava atentamente.

– Você matou... toda essa gente? – insistiu com outra pergunta, apontando com a mão aberta para os corpos, porém não desviando o olhar do homem que acenou para ele.

Ben parou. O calor estava terrível. A hipótese de ter sido o calor do sol que queimara as pessoas, fora por água abaixo. Havia também corpos dilacerados. O jovem, em um impulso, recomeçou a andar, só que bem mais rápido e olhando fixamente para o homem.

– Por que você fez isso???

Então Ben tropeçou em um dos corpos e caiu de cara no chão, fazendo levantar muita sujeira. Ainda no chão, Ben foi completamente coberto por uma sombra. Aos poucos levantou a cabeça. O homem que estava de pé ao seu lado recuou alguns passos para o sol poder bater em seu rosto. Fez isso justamente para que o jovem não visse seu rosto, pois quando Ben olhou para ele, um forte raio de sol bateu em seu rosto e ele mal conseguia abrir os olhos. Ben tentou levar as mãos até o rosto, mas elas estavam presas cada uma debaixo de um corpo que se moveu com o impacto no momento que o jovem caíra ao lado deles.

– Simples – disse o homem, com uma voz fina e cortante. – Eu odeio humanos. Esqueceu disso, Benjamin?

– Como sabe meu nome? – perguntou, apavorado.

– Eu sei tudo sobre você.

Ben olhou toda aquela capa vermelha que cobria o homem. Sem vento nenhum, a capa nem se movimentava. Parecia um espartano, só faltava seu elmo, escudo e espada.

– Um super herói não faz esse tipo de coisa.

– Ah, a capa vermelha – disse o homem em tom irônico. – Pois é Ben, é que a parte boa de herói bom não existe mais. Eu lembrei de tudo e tenho um destino a seguir. Venha comigo – o homem estendeu o braço direito para o jovem – ou morra como os demais.

Ben olhou o homem com o braço estendido.

“Acorde Ben”, disse uma voz feminina bem distante em sua cabeça.

Num rápido momento, Ben colocou toda sua força na mão direita e conseguiu soltá-la do corpo que a prendia. O homem ainda com a mão estendida para ele, entretanto Ben não a agarrou, mas segurou com força a capa. Nessa hora, Ben fechou os olhos o mais forte que pôde e puxou a capa vermelha com muita força.



Acordou em sua cama com um pulo, ficando sentado. Sua mãe estava ao seu lado.

– Calma filho, foi só um pesadelo – disse Laiz, sentada ao seu lado.

Na mão direita, a mesma em que o jovem segurou e puxou a capa do homem em seu pesadelo, ele segurava alguma coisa, só que não queria ver o que era. Seus cabelos estavam molhados de suor e sua camiseta branca também. Ben nem havia reparado que sua mãe estava enrolada em um roupão de banho branco.

– Foi só um pesadelo – disse novamente, na intenção de acalmar o filho.

– Mãe, o que eu há em minha mão direita? – perguntou Ben, ainda com medo de olhar e apenas olhando sua mãe.

– Você está segurando – começou a responder, erguendo-se um pouco para ver melhor – seu cobertor que, por acaso, está quase a cair por completo da cama.

Laiz puxou o cobertor de volta para a cama e Ben o soltou, aliviado. O cobertor o cobriu, porém o jovem estava muito suado e com muito calor e o deixou de lado. Cobertor vermelho, capa vermelha, coincidência ou não?

– Está tudo bem filho? – indagou Laiz, segurando em seu ombro.

– Mãe, tem como uma pessoa mudar o destino de um mundo inteiro? – perguntou Ben, ser dar atenção a pergunta de sua mãe.

– Bom, de um jeito sim, mas por quê essa pergunta?

– No meu sonho, eu estava em um lugar totalmente destruído com pessoas mortas por toda parte, apenas eu e mais uma pessoa estávamos vivas, mas não consegui ver quem era. Ele era o mal da estória. Eu estava em desvantagem contra ele – Ben olhou nos olhos de sua mãe. – Haveria alguma hipótese de eu vencê-lo?

– Bom filho, no final o bem sempre vence, mesmo com desvantagens no decorrer da luta.

– Isso é verdade, mas acontece apenas nos filmes de Hollywood.

– E nos seus sonhos também – disse calmamente como de costume –, só é uma questão de saber controlar seu sonho, aí nada poderá te machucar.

– E como saberei como e quando controlar meus sonhos, se eu nem sei quando estou mesmo sonhando?

– Você vai perceber que tais coisas não estão em seus respectivos lugares, que as pessoas estão com aparências estranhas e você saberá quando for realmente um sonho.

Controlar seu sonho. Ben ficou pensativo nisso, sentado em sua cama. Mas pareceu tão real aquilo tudo. Iria ser difícil saber, quando estaria tendo um sonho ou não.

– Eu ouvi sua voz a me chamar – lembrou, voltando a conversar com sua mãe –, então passou pela minha cabeça que tudo aquilo podia não ser real. Foi aí que consegui mexer uma das minhas mãos e acordar.

– Viu? É assim que começa. Logo, estará voando livremente em todos seus sonhos e nunca irá querer acordar.

Os dois riram como crianças que assistiam a desenho animado. Laiz viu a foto que estava na cama de Ben. A foto dela, com Leandro e o filho deles ainda bebê. Seu sorriso ficou fraco quando segurou a foto.

– Você ainda dorme com essa foto? – perguntou Laiz, olhando-a com um imenso nó na garganta.

– Sim, durmo. E olha que ela nem amassa e nem rasga. Durmo com ela todas as noites. Sinto-me protegido.

– Você é cuidadoso – elogiou-o. – Filho?

– O que foi mãe?

– Feliz aniversário.

Ben não lembrava que já era o dia de seu aniversário. Na noite passada, com Cínthia, John e até mesmo com sua mãe, havia perdido a noção da data que estava tão próxima. Ainda mais depois do pesadelo que tivera, não lembrava muito menos da data. Ele sorriu de canto para sua mãe e seu rosto de assustado, fora trocado por uma expressão mais suave

– Obrigado mãe.

Ben fez menção de abraçá-la, mas...

– Você já tomou banho não é, mãe? – perguntou, só agora reparando o que sua mãe trajava.

– Sim, já, porque a pergunta?

– Para você não tomar outro banho, espera que vou tomar o meu, que depois eu te abraço, ok?

– Tudo bem filho – sorriu Laiz.


...


A série "O Guerreiro das Estrelas" é uma obra cujo direitos autorais pertencem a Flávio Galindo, nascido em 07/05/1989 na cidade de Osasco, na grande São Paulo.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Texto 12: "Não se esqueça que ouviu de mim, amigo estou aqui"

"E pode o céu desabar, a Terra toda tremer, juro que meu coração vai ser só de vocês"

Amigo é dificil de definir e não são muitos. Tem o que nós consideramos sem a pessoa se tocar, mas também tem aquele que sabe e retribue. Amigos de verdade são poucos, mas vale tanto a pena, pois todos são grandes partes vindas de Deus, querendo o nosso melhor sempre. Deixo com vocês, uma musiquinha que realmente demonstra de todo o coração, o valor de uma boa amizade pra mim:

 
Amigo estou aqui

Amigo estou aqui

Se a fase é ruim

E são tantos problemas que não tem fim

Não se esqueça que ouviu de mim

Amigo estou aqui

Amigo estou aqui



Amigo estou aqui

Amigo estou aqui

Os seus problemas são meus também

E isso eu faço por você e mais ninguém

O que eu quero é ver o seu bem


Amigo estou aqui

Amigo estou aqui




Os outros podem ser até bem melhores do que eu

Bons brinquedos são

Porém, amigo seu é coisa séria

Pois é opção do coração (Viu?)



O tempo vai passar

Os anos vão confirmar

As três palavras que proferi

Amigo estou aqui

Amigo estou aqui


Amigo estou aqui
 
 
 
Se vocês tem algum amigo que realmente vale a pena estar ao lado em todos os momentos, nunca hesite e não pare por orgulho, pois como disse Shakespeare: algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para entender. 
 
 

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Trecho: O Guerreiro das Estrelas - O Começo

Trecho do livro em que Benjamin se senta á mesa pela primeira vez com o desconhecido homem em que o acolhera em sua casa, na companhia de sua mãe Laiz e seu padrasto Márcio:


– Então – começou Laiz, pegando um dos bolinhos –, de onde se conhecem? Ben nunca me disse que tinha um amigo com o nome de Leandro – ao pronunciar tal nome, Laiz sentiu um leve calafrio.


– Internet – respondeu o jovem sem titubear. – Leandro e eu sempre nos falamos pela internet. Laiz assentiu.

– E você tem família, Leandro? – indagou, sempre colocando o nome dele em qualquer que fosse a frase.

Leandro se mexeu na cadeira, mastigando um bolinho de chuva e Ben sentiu. Em sua mente, uma voz bem conhecida ecoou. O jovem olhou para Leandro, mas sua boca só se mexia para mastigar.

“Não quero mentir para sua mãe”, disse a voz de Leandro em sua mente.

Ben ainda estava confuso. Lembrou então que Leandro disse que sabia o que tentava esconder de si mesmo. As dores de perdas de entes queridos, dores relacionadas ao dia a dia, mas o poder de Leandro estava se expandindo. Ele conseguia alem de ouvir os pensamentos do jovem, falar através deles.

Na mesma hora, Ben olhou para seu padrasto. Sim, com Leandro ao seu lado, poderia desvendar qualquer pensamento de Márcio, extrair qualquer coisa e jogar contra ele mesmo. Parecia que o jovem queria entrar na mente do padrasto, seu olhar fixo acima dos olhos dele. Sim, Benjamin poderia até mesmo quem sabe, desvendar de uma vez por outras se Márcio era o responsável pelo aci...

Leandro interrompeu seus pensamentos ao lançar um olhar de desaprovação e soar sua voz novamente na cabeça dele:

“Não é o momento”.

– Olá – chamou Laiz estalando os dedos –, vocês estão bem? – Benjamin piscou forte e olhos ao se virar para sua mãe.

“Como quiser, Leandro, não precisamos mentir, mas pelo menos não quero que você conte nada na presença do Márcio”, disse fixando suas forças nas palavras dentro de sua mente, na esperança que chegasse até Leandro.

O homem assentiu de leve com a cabeça e virou para Laiz.

– Sou sozinho. Tenho alguns amigos em alguns lugares, perdi minha familia há um tempo que não sei ao certo – Laiz e Márcio devoravam cada palavra com tamanha atenção que surpreendeu ate mesmo Ben, que, quando deu por si, também estava devorando. – Moro em um lugar distante e sossegado, uma casinha simples que um dia, se me permitir – disse, olhando para Laiz – levar seu filho para conhecer, será muito bem vindo, assim como estou sendo aqui – Márcio abaixou a cabeça. Devia estar ainda se lamentando da sua grosseira atitude de boas vindas. – É bom saber que ainda existem nesse mundo, pessoas com as quais podemos confiar.

Laiz ficara sem palavras e Márcio, desconcertado. Porém, Leandro, ainda tentado por aqueles bolinhos voltou a se servir, deixando os dois em pensamentos com os quais, ele não se atreveu a se intrometer.

“Como me saí?”, a voz de Leandro novamente ecoou na mente do jovem, mas agora Ben parecia estar mais preparado e não se assustou.

“Quando recobrar a memória, não me venha falar que era político”.

A série "O Guerreiro das Estrelas" é uma obra cujo direitos autorais pertencem a Flávio Galindo, nascido em 07/05/1989 na cidade de Osasco, na grande São Paulo.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Agradecimentos: O Guerreiro das Estrelas - O Começo

Pessoal, resolvi por vontade própria, colocar os agradecimentos e dedicações para pessoas que me apoiaram e me apoiam desde o começo deste processo da série O Guerreiro das Estrelas


Agradecimentos



Perderia-me na quantidade de pessoas que me apoiaram neste processo, mas em especial tenho de agradecer a Gisele Glavtcheff que me ajudou muito em suas opiniões sobre a história e é uma pessoa fã número um do Guerreiro das Estrelas, pois praticamente foi ela quem me trouxe a vontade de voltar a escrever a obra que deixei parada por quase dois anos.


Agradeço também a minha mãe. Sempre que terminava um capitulo, eu lhe entregava e ela, professora de Português formada em Letras e com pós em Literatura apontava meus erros de gramática e juntos sentávamos para debater nossas ideias no lado da escrita.


Noely Macedo, Eduardo Capella, Danilo Correia, Thuany Trindade e Elaine Beatriz, pela força e a auto-estima que me passaram para que eu não desistisse.


Meu agradecimento vai também a pessoas que todos os dias me perguntavam como ia a história e a outras que viviam dizendo que queriam os primeiros exemplares para ler. Foi interessante para eu observar que existem pessoas ao meu redor que realmente deram valor ao meu trabalho, mesmo sem muito o conhecer.


Espero não os decepcionar agora. E aquelas pessoas que pegaram o livro por algum interesse no título ou sinopse, espero agradá-las o bastante para que continuem viajando no mundo de Benjamin.


Dedico este livro para as pessoas que estiveram comigo desde o começo. Também dedico como um todo, para todos que acham que não são destinados a algo maior. Para essas pessoas que se sentem relutantes em tomar decisões que podem valer uma vida. Somos destinados a coisas tão grandiosas que, é só preciso ter uma fé enorme para acreditar que aquilo vai acontecer e claro, fazer por onde.


Boa leitura!

Ethan Waves - Sinopse de uma história de, em breve, um livro.

Seu sobrenome parece até brincadeira para o que ele mais adora: ver o mar. Quando Ethan se senta na areia depois de um longo e tenebroso dia de trabalho, é porque ele quer paz. Nunca se viu alguém gostar tanto de mar, sem ao menos entrar.

Ethan Waves tinha uma vida difícil. Seu pai morrera em combate, grande espião que era e, sua mãe morrera na hora do parto. Ethan se sentia culpado pelos dois e seus pensamentos só se acalmavam com os sons maravilhosos das ondas do mar.

Quando fechava os olhos, lembrava de uma outra pessoa que também passara por sua vida, mas marcara mais do que qualquer outra. Daiane era seu nome.

Ethan sentia seu perfume jasmim, o cheiro adocicado de sua pele morena bronzeada, da cor do pecado. Seus cabelos esvoaçantes enquanto corriam a beira-mar. Fora uma época boa entre seus quinze a vinte anos. Muita coisa boa aconteceu. Coisas boas essas, que deixaram todos os seus traumas adormecidos. Ele aprendera a amar e reconhecer o valor de cada pessoa, principalmente o seu próprio.

Entretanto, tudo fora por água abaixo quando descobriu o maior segredo de sua família: Seu pai ainda vivia e, o único jeito de fazer com que Ethan seguisse os seus passos de espião, era retirar Daiane de sua vida. Ethan não faria ideia de que ele conseguiria tal proeza, mas o que se esperar de um agente secreto com mais de trinta anos de casa?

Ethan começa a parar de se auto questionar e vai atrás de respostas, mas pra isso, o único modo de achá-las, é voltar no tempo e se deparar nos minímos detalhes para entender como lhe tiraram de suas mãos, o amor de sua vida e a chance de ter uma vida normal e saudável, pois depois que seu pai lhe retirou sua amada, Ethan não quer saber de nada mais além de cumprir sua missão com total êxito, não importando os sacríficios durante a jornada.