Pra ver se ainda podia sentir dor
Machuquei a mim mesmo nesta noite
A ferida se mostrou áspera e vermelha era a cor
A lua brilhou mais forte e não senti a força do açoite
O brilho das estrelas do céu que se limpou
Mostrou que o amanhecer seria indefinido
Logo a noite passou
Pro dia chegar e mostrar quem será punido
Eu uso essa coroa revestida de trapos
Rodopiado de ideias partidas
Coberto de proteções de rasgos
Sob as manchas das vindas e idas
O parapeito do arranha-céus indica o fim
Ou seria o começo?
Você salta pra ver se pode voar sim
Pra ver se tem paz, pra ver se tem sossego
E há milhões de quilômetros daqui
Eu começaria de novo, levantando da podridão
Sob as manchas do tempo, ali
Com a luz surgindo na escuridão
Deixei meu coração cair
Deixo-te chegar para reivindicá-lo
Com tua luz e sorriso de meu gelo partir
Mas venha sem alarde e com cuidado
Eu não tenho nada mais para provar
É por você que eu morreria para defender
E saiba que medo do novo sempre haverá
Mas é você quem determina onde e com quem quer estar.
Que lindo, Flavio poeta!!!! Amei!
ResponderExcluirGostei muito !
ResponderExcluiralias não sei do que gosto mais nesse blog, se é das musiquinhas, do texto ou do dono hahaha ' ♥