quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Sinceras Desculpas (blá blá) e Resenha de O Pássaro - Samanta Holtz

Boooooooa nooooite!

Nem sei como eu começo isso, mas ao entrar neste quase extinto blog que to hoje aqui tentando salvar, me deparo com a última publicação e penso comigo: Caraca, como eu consegui tal feito?
Digo isso porque fazem 1 ano e quase 3 dias (senão fosse por esta publicação) que eu não posto nada.
Parabéns pra mim né?!





Creeedo Fravu, que cousa feia!

Mas é que a vida anda corrida!
Trabalho e um material bem extenso da parte literária. Lendo livros, resenhando, participei há alguns meses da Semana Nacional do Livro que foi muito gratificante e tenho a agradecer a muitos escritores que viram em mim algo bom para me incluírem.
Fora que peguei vírus tristes no meu pc e fiquei a mercê do meu celular para a internet, o que "ajudou" a me ausentar por aqui.
Maaaaaas nada justifica um ano, não é mesmo?

Então bola pra frente, vou postando coisas aqui que venho postando também na minha página do Face (ah é, este é um dos motivos também que deixei de lado o blog.... tudo bem, ainda não justifica tsc tsc)

Como algo pra tirar um pouco minha culpa de ausência, vou postar nesse momento uma resenha linda que fiz do maravilhoso livro "O Pássaro", da belíssima autora Samanta Holtz, que tive o privilégio de enfim conhecer pessoalmente em um evento, após livros trocados via correio. Sei que já foi postado no "Literatura de Cabeça", por mim mesmo, mas quero deixar por aqui também para mais leitores se encantarem por esta leitura nacional!




Amor Eterno!

Livro: O Pássaro

Autora: Samanta Holtz

Editora: Editora Novo Século (Novos Talentos da Literatura Brasileira)

Sinopse: Caroline Mondevieu é filha de um poderoso Barão e tem tudo o que uma dama da época poderia querer: status, riqueza e um ótimo partido para se casar. Seus sonhos, no entanto, vão muito além de vestidos caros ou um bom marido; ela quer ser dona do próprio destino. Sua vida muda completamente quando encontra Bernardo, um charmoso domador de cavalos que parece ter o dom de irritá-la. Eles não conseguem se entender até quando percebem que, para alcançar o sonho em comum da liberdade, terão que passar por cima das suas diferenças e se unirem num arriscado plano que promete transformar suas vidas para sempre. Grandes emoções os aguardam em sua jornada; perseguição, mistérios, ciganos e o despertar de um sentimento que insiste em se manter escondido. Mas o que parece tão simples envolve muito mais magia e coincidências que eles podem imaginar, além da descoberta de segredos, até então, muito bem guardados. Uma história romântica e surpreendente que irá prender sua atenção desde a primeira página. Você está preparado? 

Olá pessoal, esta é a resenha de uma autora nacional muito querida na qual tive o privilégio de conhecer pessoalmente no evento que participamos da Semana do Livro Nacional. Eu já tinha lido há alguns meses, pois trocamos livros e mantínhamos contato pela maravilhosa internet, mas estive um tempo sem fazer resenhas, pela correria do dia a dia.

Já no início nos deparamos com um ponto um tanto quanto estranho para a época em que a estória é passada: uma garota a frente de seu tempo que não aceita todas as decisões de seu pai, um barão da alta sociedade que preza muito mais seu status do que sua família.

Creio que mudei muito minha escrita por esse motivo! Eu vivia escrevendo pequenos romances, poesias e uma porção de textos que deixa o leitor maravilhado e impressionado com seus finais. Resolvi me aventurar no estilo Literatura Fantástica, misturando a ficção com um toque romântico, mas por Deus Samanta, que foi isso que você fez menina? Ousada, diria! Olha pra mim, foca no meu rosto em uma foto qualquer aí na internet. Eu até tenho cara de menino, mas sou um homem de 23 anos e meio (24 kkk). Por que a senhorita me fez chorar, hein? Digo sem entrelinhas que me emocionei pacas! A narrativa é toda cheia de riqueza, como ela descreve cada sensação ou expressão da personagem principal, Caroline e, como deixa algumas amarras em alguns pontos da estória para que no fim, tudo se encaixe com toda perfeição que você para de ler e olha para a primeira coisa que seus olhos batem e dizem: Quê? Como assim? Não creio!

Bem, de começo Caroline é igual qualquer menina rica que acha que o mundo é cor de rosa, que tem todos os vestidos mais lindos com os mais belos bordados e cores e que todos são ricos e felizes. Então ela tem um encontro que muda um pouco sua visão logo cedo. Assim cresce a belíssima Caroline, querendo ser livre, entretanto a liberdade no século 13 era muito complicada, pois cada filha de barão era pretendida de outro filho de outro barão também possuidor de terras e riquezas, nunca por amor, apenas para manter o status.

Quem da família discordasse do barão, via o monstro que a sociedade não via. Nessas, Caroline se rebelou e conheceu Bernardo, filho do domador de cavalos. Ao ver dela, Bernardo era bruto e sem compaixão, mas só o tempo diria o oposto. Me apaixonei por Caroline no primeiro instante, pela sua força de vontade e por toda a beleza que a autora dá a ela em todos os sentidos de mulher.

Com sua mãe abaixando a cabeça para todo ato de seu pai e com a irmão mais velha casada, Caroline se vê só em casa contra seu pai que decide casá-la com o Filip de La Friét, filho de um bondoso Duque amigo da família. Consecutivamente Filip era o melhor amigo de Caroline, na visão dela, pois ele mantinha a sete chaves seu amor por ela revelado. Mas Caroline não podia amar como homem, quem ela amava como melhor amigo. Nesse pensamento, ela decide buscar sua liberdade fora das terras do pai, se aventurando ao desconhecido. Para isso, porém, necessitaria da ajuda de quem conhece o mundo afora: Bernardo.

Aí volto a dizer por que me emocionei demais com este livro. A cada página virada, uma emoção, uma descoberta, uma rebeldia e um aprendizado. Eu sou daqueles que quando sento pra assistir uma novela, já tenho noção do que vai acontecer em seguida na cena, então me canso de tal. Quando vejo um filme, fico com uma noção do que vai acontecer no final... mas Samantinha, Samantinha, você me impressionou. Eu lia um capítulo e falava: agora vai! Fosse um beijo, uma rebeldia, o que quer que fosse, mas tudo, exatamente tudo me impressionava.

Fora as reviravoltas que a estória deu, o final foi o melhor! Deu aquele gosto de: Caracas, que livro! Porque você tem uma porção de pensamentos a cerca do final do livro, mas quando vai passando de página, cada final evapora da cabeça. Foi assim que li mais ou menos da página 160 até a 480 em um total de 06 horas, 03 horas a cada dia, assim indo dormir as 02:30 da madrugada. É sério, endoidei, mas depois que terminei o livro, não quis comentar nada com a Samanta até publicar uma resenha e dar um choque nela kkkk. É verdade, li até ficar com olheiras e chorei quase de soluçar as 02 da matina me controlando pra não mandar um inbox a ela e dizer: “AE”! Sem palavras! Simplesmente “AE”!

Sem mais, o livro é mais do que dez. A capa retrata ao menos duas cenas do livro. Digo cenas porque você mentaliza a cena de sua maneira e elas são perfeitamente idênticas a capa do livro! Perfeita!
Os livros de autores nacionais publicados pela Novo Século são ótimos. Eu quase publiquei com eles. Tudo bem que tenho birra pelo Selo de Novos Talentos deles, mas independente.

A leitura é gostosa, a estória é empolgante, os dramas são ótimos, as revelações bombásticas e o final, um dos mais surpreendentes.


“Dayeah... O pássaro livre, pensou. Elevou seu troféu para eles, sorrindo.” 


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Flávio Galindo - Crônica: Cair Para Voar


Eu sempre quis voar. Começar assim uma narrativa já mostra o quanto posso ser retardado em sua visão. Eu sempre quis voar, pena que minha única opção era cair. Sentindo somente a brisa do vento, me lembro de ter aberto os braços e fechado os olhos. Não lembro a altura. Não lembro como cheguei até ali. Doses e mais doses. Mais uma, garçom! Tomei-lhe a garrafa quando me disse que não me serviria mais. Filho da puta duma figa, eu tava pagando, então ainda deixei uma nota alta no balcão e cuspi no chão. Saí do bar em zigue-zague. É por cada motivo tonto que enchemos a cara para fugirmos dessa realidade cruel que mal vemos o quanto nós nos transformamos cruéis.

Sentei num rodapé de uma esquina qualquer. Não sei se era a quantidade exorbitante de álcool no sangue que subiu pra cabeça ou se era a luz do posto que não parava de piscar, mas fiquei tão nervoso a ponto de lançar minha garrafa mirando a luz do poste. Obvio que errei, mas quando a garrafa estourou em centenas de partículas cortantes, ouvi um gemido.

Fixei meus olhos em qualquer canto que pudesse ver algo diferente além da escuridão do local e a luz natalina do poste. Outro gemido e aquela voz rasgando o vento falou comigo. Um ar gélido de súbito me despertou e a luz parou de piscar se mantendo acesa. Estava muito bêbado e minha mente com certeza pregava uma peça desconfortante em mim, mas o que eu tinha a perder, afinal?

– Boa noite, homem devasto!

Era uma maneira um tanto quanto estranha de me chamar, admito. Vi roupas brancas dos pés a cabeça. Entrei no jogo daquele ser estranho.

– O diabo veste prada!

Ele sorriu e eu não sabia se tinha medo ou se sorria junto e o chamava pra beber, mas tinha quebrado minha garrafa. O vi em flashes caminhando até mim.

– Você está perdido, homem devoto?

– Devoto à cachaça e perdido na vida – completei.

– Vai se perder mais ainda, homem vasto.

– Não quero me encontrar!

– Besteira – ele se abaixou até ficar cara a cara comigo e continuou: – todos precisam se encontrar. Você está perdido. Isso se chamar amor?

– Você brinca com as palavras – respondi a ele em meio aos soluços. – Não deve saber o que é o amor!

– Aaaah, eu sei. E cooomo eu sei.

– O que aconteceu com seu rosto? – indaguei, enquanto minha visão ficava mais nítida e podia observar uma face com queimaduras, um sorriso torto e olhos fundos. Certamente o álcool estava me ferrando.

– O amor! – disse como se apreciava a palavra com repugna. – Contagiante, não? Ele mata mais do que qualquer doença existente. Qual a cura? Qual o diagnóstico? Conceito? Você consegue sentir, homem crédulo? Consegue sentir todo esse poder?

– Senti e já estive com ele!

– Ah e agora quer arrancar de você, mas como fazer? Beber? Ressaca? Ah, isso é um tédio. Podíamos beber e nunca ficar de ressaca. Seria ótimo. Faça o que realmente dará certo. Solte suas amarras. Qual seu maior sonho? Conte sua maior vontade e deixe-me ajudar.

– Ajuda? – eu o olhei e constei que se ele já estava em uma situação ruim, como podia me ajudar então? – A que custo? O que você quer de mim?

– Diga o que mais deseja. Abra os porões da sua mente.

Eu pulei. Não lembro a altura exata. O vento era mais gélido do que a voz, há minutos atrás. Tentava me agarrar a algo em vão. Abri meus olhos. Todos os momentos passaram como um turbilhão de informações ao mesmo tempo.

Sorrisos, festas, abraços, beijos, amassos, alegria, um choro. Um vela. Um pedido. Um amor. Uma história de duas pessoas destruída pelo tempo. Um parque. O sol. A chuva. A brincadeira. A sinceridade... o olhar, as palavras... o afeto... o eterno... um túnel. A luz se aproximando... me cegando.

Tapei os olhos. Aguardei. Os abri novamente. Orvalho. Primavera. A natureza. O mar. Ela. Um olhar pra mim. Desejei correr. Estendi o braço. Um sorriso. Um vestido branco ao relento. A paz. O recomeço. Consegui tocá-la. Sorri de volta.

Trim-trim! Algo me afastou. A vi mais longe. Mantinha o sorriso. Seus lábios declamaram três palavras. Trim-trim! Natureza. Verão. Sorrisos. Amor. Primavera. Corrida... trim-trim!

Olhos fechados. O vento no rosto. Eu ia alçar voo ou ainda continuava a cair? Não sabia ao certo!

– Meu desejo mais profundo é voar!

– Que seja concebido então, homem verdadeiro. Que o voo lhe traga o que almeja, após uma queda densa!


Uma cama. Um sorriso. Olhos fechados. Meus lábios declamavam as mesmas três palavras. O sol nascia. Em paz. Nos perdemos para nos encontrar. Nunca desista de procurar e se achar, segure livremente. O que é verdadeiro não é o eterno enquanto dura, é o eterno que você luta para que nunca morra! 


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

27/08 - Dia do Psicólogo!


Hoje é o dia desses profissionais que nos ajudam a entender e tornar nossas vidas mais simples... mas será que a vida deles é tão simples? Quem os ajudam? Eles mesmos tem a solução para seus problemas ou se sentem satisfeitos por ajudarem pessoas e isso já os ajudam, automaticamente?

Todo mundo tem um pouco de psicologia, uns ajudam, outros são ajudados, mas este profissional merece nosso respeito.

Feliz Dia do Psicólogo!



terça-feira, 14 de agosto de 2012

Projeto Eros - Vlog (Amor, Momentos, Valores)

Primeiramente, antes de assistir, vá a opção no canto esquerdo da página "O Mundo Musicas de Flávio Galindo" e o desabilite (pause).

Estou que gostem desse projeto vlogueiro.


http://www.youtube.com/watch?v=8i24VAacmpk&feature=plcp

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

AVÔ - Para meu Ídolo Aos 70 Anos


70 anos de idade. Hoje dia 10 de Agosto de 2012 seria o dia para seus 70 anos.
Além de pai, marido e avô, sei o quanto o senhor foi um exemplo de vida, um herói para todos nós.

Escrevo pouco, mas com carinho, pois palavras hoje faltam e o nó na garganta se torna inigualável a qualquer outro que já pude ter por qualquer outro motivo.

Foi com o senhor que aprendi que devemos estar sempre ao lado das pessoas que amamos e por mais que possa parecer sufocante, temos de dizer todos os dias a elas o quanto as amamos, pois pode haver o dia em que não haverá o que falar, o que ver ou o que sentir, além da dor de não termos dito, tocado ou simplesmente estar ali ao lado.

Obrigado por este aprendizado que levarei sempre comigo, pois independente das cabeçadas que damos na vida, existe sempre um outro meio de se poder chegar e eu nunca vou desistir, pois aprendi com o senhor que podemos e temos a opção livre de desistir, mas que temos que lembrar que quando desistimos, isso começa a se tornar um hábito muito difícil de se largar.

Fique com Deus, pois sei que está com Ele e continuarei orando para isso. Esteja conosco, assim como estamos com o senhor, em coração, mente e alma.


Paulo Correia da Silva 10/08/1942 a 05/02/2008




quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Flávio Galindo - Amor Real


Hoje eu parei! Refleti! Olhei no espelho! Aquele era eu, ou pelo menos uma parte de mim intacta, pois a outra já estava transformada. Seria então necessária essa transformação? Valeria a pena? Voltar a aquela calamidade abaixo de zero traria danos a quem, além de mim mesmo?

Então hoje eu parei! Com o tempo vamos vendo as pessoas por quem nos sacrificaríamos e as pessoas que realmente amamos. Quer saber? Ser egoísta é ter e não dar sem esperar receber. Por isso não sou egoísta ao me olhar no espelho e não só reparar, mas ver realmente a pessoa que mais me ama e que sacrificaria tudo por mim.




Aquela imagem tão nítida que presente aos meus olhos por mais de 23 anos e só noto agora, me deu um insight da minha vida inteira. Que coisa mais louca! Não é narcisismo, mas olhar a si e entender que a sua vida vale pelos seus passos, soa tudo mais lindo.

Tomei um belo banho, fiz a barba, escovei bem os dentes, vesti a melhor roupa e produzi um belo vídeo que em breve postarei. Agora sinto o que achava que poderia sentir por outra pessoa, comigo mesmo. Não existe coisa mais belíssima neste mundo, do que amar seus entes queridos e a amar a si mesmo, não somente sua própria imagem, mas o que dela você irá nutrir a base de ideias e ideais.

Faça o mesmo. Perceberá a diferença. Sofra e ame pela única pessoa que valha a pena: Você mesmo!



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Quem vai? Além dos finais de semana que estarei na Bienal, nos estandes das editoras, este dia e horário são exclusivamente meus.

Apareçam por lá. Será ótimo!





segunda-feira, 30 de julho de 2012

Flávio Galindo - Foste Ausência

Ei Drummond, estiveste certo por todo este tempo
Sim, tenho razões de sentir saudades
Eu amei, digo-lhe claramente que amei
Tenho razões de acusar motivos que rompeste sem despedidas e partiste de minha vida.
A aquilo que juraste outrora no outono e deixaste na primavera as folhas caídas


As horas são vagas e tudo se torna obscuro
os abraços apertados e os singelos beijos selados de amor fostes ao véu
o afeite pela amizade e o poder do verdadeiro selou a batina final
não existindo mais verdades.


Sim Drummond, estiveste certo por todo este tempo.
Tenho razões para sentir saudades,
desde o papo alegre em falas calmas, do simples ato da soma
sem enlouquecestes com as horas, sem crer que o impossível exista
sem proferir falas absentas de carinho e união. 


O que aconteceste então, pergunto-lhe revogando a tirania
trazendo á tona a benevolência existente numa parte funda deste ser adormecido
Serás possível, Drummond? 
Com o solstício que movimentaste sem prazo de rotação
e a despedida sem despediste?


Ousaste sem saber ousar e creste estar com algo que não és nada
ao ponto de subjugaste sabichão sem que nem apertaste as mãos
Estiveste então todo este tempo com máscaras, Drummond?
Fizeste então acreditar que a perna curta foste novamente a inimiga?
A que ponte chegaste com este devaneio, Drummond?  


Saudades de ti eu tenho razões, mas tu foste como já foste uma vez
Como um sequestro tirano da Ditadura Militar, como o suave doce lambuzado da criança aos prantos
Foste. Não há razões mais para saudades sentir.
Leis quebradas. Novas épocas. Acuso-te como outrora sabendo de erros humanos de todos nós.
Mas foste e desta vez sem prazo de devolução.


Aquele vaso que quebraste com cola não seguraste
prendeu-te com fita, enrolaste os grandes cacos
entretanto os pequenos ficastes visíveis e deles emanaste o odor.
És hora de redescobrir-te. Começaste por alicerces com retornos impecáveis. 


F.G.


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Flávio Galindo - Caminho

Por mais que o mundo me vire às costas e me dê um peso que eu sempre ache difícil de agarrar, não vou desistir. Nunca desistirei. Não vou mudar para me adaptar a este mundo trágico com a descrença do amor. Eu prefiro ser a exceção boa e lúcida desse mundo perdido, do que me perder com ele, porque eu sei que lá no fundo existe um alguém que vai valorizar de verdade isso.

Nesta estrada eu só quero estar entre pessoas doces, límpidas, verdadeiras e dispostas. No meu caminho quero bater de frente com luz, desapego e paz! Claro, com muito amor!

F.G.




quarta-feira, 25 de julho de 2012

Flávio Galindo - Dia do Escritor

Fala a verdade: que delícia é ler um bom livro, não é mesmo?

Sabe gente, eu venho pensando nessa questão de tempos para cá. Não sou um profissional da escrita, mas dedico um tempo ás letras. Não tenho essa missão de salvar o mundo com a literatura, mas devo dizer que não vejo limites ao escrever. A nossa imaginação é fantástica e a leitura em si é abrangente, te levando ao "infinito e além". 

Houve um tempo em que imaginei que a vida era assim, em que teríamos uma grande aventura onde o bonzinho (ou seja, você) vence e aquele amor correspondido se torna para sempre ao seu lado, como acontecem em vários livros. Mas não. O livro nos auxilia a termos essa imaginação supérflua justamente para fugirmos de uma realidade devasta de amores. Ler e escrever nos dão asas (não como tomar Red Bull, mas parecido) aos nossos pensamentos e a criatividade.

Ao escrever, você leva uma responsabilidade em ser honesto consigo mesmo e com os leitores, pois serão a partir de suas ideias que serão levadas opiniões boas ou ruins.

Ser escritor é como ter o universo nas mãos e o mundo nas costas. Por isso agradeço primeiramente a Deus por este dom. Agradeço a todos os escritores que trouxeram cada estória fantástica para aprimorar nossas ideias, para trazer ao mundo estórias recheadas de amores, suspenses, tramas e muita inteligência em solucionar os casos ao decorrer de cada deliciosa página virada. Que gosto maravilhoso ter um livro em mãos e devorá-lo, ter acesso a discutir o tema com os amigos e até mesmo com o próprio escritor, o que pra mim, ter acesso a um papo com o idealizador da estória, é algo único.

Parabéns a todos os escritores!

Que nossa imaginação nos leve ao mundo dos sonhos, da fantasia e da liberdade, onde além de agregarmos muito para a vida real com cada lição que cada livro nos proporciona, podemos ser o que quisermos.

Vai em frente! Se aventure! Viva!


sexta-feira, 29 de junho de 2012

A Pessoa Que Te Ama - Flávio Galindo



A pessoa que te ama vai te mandar uma mensagem de texto às 04 da manhã ou as 08, apenas por saber que você vai acordar para ler ou até mesmo ligar de volta, como também vai deixar você dormir até a hora que você quiser, por saber que você precisa, está cansada e vai acordar com um humor melhor.

A pessoa que te ama vai te encher a paciência só pra te ver brava e vai dar risada de você, como também quando te ver brava vai fazer de tudo para te acalmar, com um sorriso ou simplesmente estar ao seu lado, mas também saberá a hora de te dar espaço para não se sentir sufocada.

A pessoa que te ama vai brigar com você por futilidades. Você terá de saber perdoá-la, pois fará o mesmo se o ama e essa pessoa, também a perdoará. Como também, a pessoa que te ama fará de tudo para te passar todo o amor que lhe tem guardado.

A pessoa que te ama testará seu amor com aquele ciúmes bobo ao olhar para uma garota enquanto estiver de mãos dadas com você, fazendo algum comentário supérfluo que não te agradará e também irá dar risada da sua expressão, como também segurará firme em sua mão e declarará próximo ao seu ouvido o seu amor e dirá que não existe mulher que mude sua opinião de com quem ele deva estar neste e nos próximos dias de sua vida.

A pessoa que te ama irá te compreender quando estiver muito quieta, ou quando estiver brava com o mundo e tentará descontar em cima dele. Irá dizer o quanto você está chata, insuportável e arrogante, como também irá dizer o quanto você fica linda vestida com sua camiseta ou blusa, como você é simpática e bela e seu sorriso sincero faz mudar todo o seu dia.

Ah, sim, mas é claro, como pude me esquecer? A pessoa que te ama irá te perdoar dos piores erros como também te amará com o mais profundo sentimento, porque esta história de que o pra sempre, sempre acaba é para criança dormir. Amor de verdade não se dissipa.

E mesmo que você não a ame com a mesma intensidade, as opções são: você aprender a amá-la ou respeitar o sentimento, mas sempre ser verdadeira. A verdade dói apenas uma vez, mas a mentira corrói e ecoa no mais profundo do ser.

Sejamos verdadeiros. O mundo precisa de luz e as pessoas, de mais motivos para amar!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Flávio Galindo - O Amor Além da Poesia


Ah, mas que saudades de ti, do teu cheiro
Radiante como teu olhar belo, tranquilo e sereno
O sorriso nos lábios e o verde dos olhos
Não vejo como será daqui pra frente, espero que seja pleno

Você suga minha frieza
Volte a trazer paz ao meu coração
Não, não não!
Não dá pra viver de ilusão!

Temos motivos para recomeçar,
Podemos sim juntos engrenar
E mesmo que os corações estejam partidos
Caberá aos dois juntos recuperar a beleza desses tecidos

Movidos por algo sobrenatural e divino
Somos expostos a grandeza do espetáculo da vida
Em momentos ruins descobrimos o simples, o mágico, o bonito
A volta por cima nunca se vem sozinho

Então vem, vem pro meu mundo
Saberemos separar o simples do difuso
E eu vim aqui só pra dizer
Que eu sempre fui louco por você

Há sempre uma chance e um caminho
Uma luz, algo além de ser divino
Há sempre uma oportunidade, um recomeço
Dois corações em uma só batida.

Amar não é só poesia, amar é saber ver direito a vida

Já dizia o poeta:
Já pensei em te largar, já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém, é por você que fecho os olhos.

F.G.


quarta-feira, 25 de abril de 2012

A Verdade Queima! Resenha - Marcada a Fogo - Josy Tortaro




Tamires do Valle é do estilo de mulher de deixar qualquer homem de queixo caído. Mulher de fibra, determinada em suas ações e muito responsável com sua família. Tem um casamento perfeito, revestido de amor, viagens, um certo luxo mediante seu respectivo trabalho e ao de seu marido, Gustavo. Ambos têm uma filha maravilhosa que os alegram todos os santos dias, Sofia. Que mulher não sonha com uma vida assim?

Entretanto todos têm um passado irrevelável que um dia vêm à tona.

Um alinhamento planetário tem data marcada e o anúncio será feito pelo astrônomo Pedro Tosquini.
Tamires se interessa de alguma forma por aquilo. Ela traz consigo a Ametista, que carrega há anos, pois crê que a pedra lhe emite uma energia positiva, como se fosse parte de seu maior alicerce. As respostas do passado começam a surgir aos poucos e as perguntas aumentam: seria seu casamento uma farsa para esconder o passado desconhecido?

Alexandre, irmão de Gustavo e Carolina, melhor amiga de Tamires, complementam a estória.

Juro que demorei a resenhar e que a autora se morasse perto de mim já tinha me pegado pela gola da camisa (a gente se ama, escritores apaixonados), mas espero ter valido a pena essa espera.

Josy Tortaro foi uma das primeiras autoras nacionais que conheci neste caminho árduo de publicar um livro. Soube de seu encanto pela escrita e do processo de publicação de Marcada a Fogo, o primeiro volume da Saga Os Quatro Elementos. Fiquei ansioso por ler. Antes mesmo de eu publicar a resenha, ela me fez diversas perguntas sobre as personagens e sobre as dúvidas que ficaram acerca de alguns.

A estória realmente é fascinante e te prende. De começo você imagina ser aquela historinha de contos de fadas, vidinha perfeita e feliz para sempre. No decorrer, você vai conhecendo melhor o mais profundo de cada personagem e isso foi algo magnífico que a autora pôde passar. Tudo é rico em detalhes. As belas paisagens descritas em Foz de Iguaçu, onde quase 100% da estória ocorre, os sentimentos das personagens e seus envolvimentos.

Fiquei abismado com muita coisa que li, as cenas são recheadas de uma das melhores narrações em primeira e terceira pessoa que já tive o prazer de ler. Josy, você dá rasteira em muitos autores, digo até mesmo os internacionais. Isso nos dá mais gosto pela literatura brasileira, pelos autores nacionais e suas obras.

E obrigado Josy, por me proporcionar viajar no mundo literário por suas palavras, seu talento ainda vai muito mais além.

Grande abraço do seu amigo e escritor, Flávio Galindo.

Vale muito a pena adquirir o primeiro livro desta saga. Para entrar em contato com a autora, seguem os links abaixo.















quarta-feira, 4 de abril de 2012

segunda-feira, 26 de março de 2012

Flávio Galindo - Lazer x Condição

Certa vez li de uma pessoa, que não lembro quem era (ou que pouco importa hoje), que “Nosso lazer depende da nossa condição” e achei a coisa mais patética do mundo. Ás vezes vejo certas frases e ouço certas coisas, que hoje em dia prefiro me calar a não falar mais merdas do que já foi dito com tão poucas palavras.

Mas pense nesse absurdo. Lazer nenhum depende de condição, principalmente a condição financeira. Ta, aí vem vocês discordando de mim porque com uma boa condição, se tem um bom lazer. Ok, legal, verdade, mas se não existir condição, não tem lazer? Errado!

A condição ajuda muito a existir o lazer, mas não é de todo necessário. Com bem pouco, ou quase nada, podemos fazer muito, porque o lazer depende de nós, a força de vontade de fazer algo bom, porque a simplicidade dos atos, é o mais revigorante num lazer.

Enfim, um simples desabafo para que a semana comece tão ótima quanto foi o fim de semana.

“O que eu faço é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor.”

Boa semana Guerreiros e Guerreiras.

terça-feira, 20 de março de 2012

Dizem que no nosso coração...

(Achei lindo e quis compartilhar isso com vocês, aqui no blog)


Acho tão bonito casais que duram. Não importa o tempo, o que vale é a intensidade. Querer estar junto vale muito mais do que estar junto há 20 e tantos anos só por comodidade. Sei que estou falando obviedades, mas hoje vi um casal de velhinhos na rua. Acho que o amor, quando é amor, tem lá suas dores bonitas. A gente vê uma cena e o coração fica emocionado. Nos dias de hoje, com tanta tecnologia, com tanta correria, com tanta falta de tempo, com tanto olho no próprio umbigo e nos próprios problemas, com tanta disputa pelo poder, pelo dinheiro, por ter mais e mais, sei lá, acho bonito ver um casal de velhinhos na rua. A mão, enrugadinha, segura a outra mão. A outra mão, por sua vez, segura uma bengala. Falta equilíbrio, sobra experiência. Falta a juventudade, sobra história para contar. Falta uma pele lisa, sobram marcas de expressão que contam segredos. Envelhecer não é feio. Em tempos de botox, a gente devia olhar um pouco para dentro. De si. Do outro. Do amor.

Clarissa Corrêa
 





quinta-feira, 15 de março de 2012

Pde Fábio de Melo - Só Dê Ouvidos A Quem Te Ama

(É o que me salva, o que me mantém. Obrigado por fazer das minhas, as suas palavras, Padre.)


Só dê ouvidos a quem te ama. Outras opiniões, se não fundamentadas no amor, podem representar perigo. Tem gente que vive dando palpite na vida dos outros. O faz porque não é capaz de viver bem a sua própria vida. É especialista em receitas mágicas de felicidade, de realização, mas quando precisa fazer a receita dar certo na sua própria história, fracassa.

Tem gente que gosta de fazer a vida alheia a pauta principal de seus assuntos. Tem solução para todos os problemas da humanidade, menos para os seus. Dá conselhos, propõe soluções, articula, multiplica, subtrai, faz de tudo para que o outro faça o que ele quer. 

Só dê ouvidos a quem te ama, repito. Cuidado com as acusações de quem não te conhece. Não coloque sua atenção em frases que te acusam injustamente. Há muitos que vão feridos pela vida porque não souberam esquecer os insultos maldosos. Prenderam a atenção nas palavras agressivas e acreditaram no conteúdo mentiroso delas.
Há muitos que carregam o fardo permanente da irrealização porque não se tornaram capazes de esquecer a palavra maldita, o insulto agressor. Por isso repito: só dê ouvidos a quem te ama. Não se ocupe demais com as opiniões de pessoas estranhas. Só a cumplicidade e conhecimento mútuo pode autorizar alguém a dizer alguma coisa a respeito do outro.

Ando pensando no poder das palavras. Há palavras que bendizem, outras que maldizem. Descubro cada vez mais que Jesus era especialista em palavras benditas. Quero ser também. Além de bendizer com a palavra, Ele também era capaz de fazer esquecer a palavra que amaldiçoou. Evangelizar consiste em fazer o outro esquecer o que nele não presta, e que a palavra maldita insiste em lembrar.

Quero viver para fazer esquecer... Queira também. Nem sempre eu consigo, mas eu não desisto. Não desista também. Há mais beleza em construir que destruir.

Repito: só dê ouvidos a quem te ama. Tudo mais é palavra perdida, sem alvo e sem motivo santo.

Só mais uma coisa. Não te preocupes tanto com o que acham de ti. Quem geralmente acha não achou nem sabe ver a beleza dos avessos que nem sempre tu revelas.

O que te salva não é o que os outros andam achando, mas é o que Deus sabe a teu respeito.






segunda-feira, 12 de março de 2012

Flávio Galindo – Permita-se!

Como dizem: Antes só do que mal acompanhado! Prefiro estar solteiro a estar do lado de quem não valoriza os pequenos gestos, as coisas simples que você faz, e até as grandiosas. Prefiro estar só, porque sei que essa pessoa que dará o valor exato, chegará. Não que as pessoas que já passaram por mim não tenham dado valor, mas chegará a pessoa que não se cansará deste valor. Tal pessoa saberá mudar as coisas pra melhor quando ver que o relacionamento não vai bem das pernas. Tal pessoa saberá pedir desculpas mesmo quando não estiver errada, só pra que tudo fique bem. Tal pessoa saberá ser adulta em suas atitudes e arcar com suas palavras.


Mas não espere por ela, pois ninguém baterá em sua porta com uma placa no peito dizendo: Vim pra amar-te e respeitar-te até o fim dos tempos. Não se esqueça que sua vida depende de seus atos. Quer fazer acontecer? Quer fazer com que as coisas mudem? Comece por você! Não precisa mudar radicalmente. Quem não estiver satisfeito com quem você é, não merece seu afeto. Mas mude para seu bem, isso não é egoísmo. Estando bem consigo mesmo, encontrará coisas e pessoas boas no seu caminho.

Tinhosos aparecerão pra romper esta barreira benéfica que você começará a criar dentro de você, mas não se deixe levar para que não caia em perdição. Lembre-se do que eu disse: sua vida depende de seus atos.

E, assim, numa esquina qualquer, num Bom Dia, numa palavra singela, você estará fazendo bem a esta pessoa e ela, a você. Nós nunca saberemos quando iremos encontrar o amor de nossa vida, mas não precisa saber. Deixe acontecer. Apenas permita-se. O que é seu pode demorar, mas vem pra ficar. Eu adoro demais as palavras, não é a toa que não vivo sem elas, mas o que mais amo é a atitude. Quer conquistar? Tenha isso!

Pare de rejeitar convites, pare de arrumar desculpas. Deixe acontecer. Permita-se. Tudo acontece por um motivo e aí que está o enigma principal disso. Talvez nunca entendamos o Tudo, mas podemos entender seus Motivos.


quarta-feira, 7 de março de 2012

Flávio Galindo - Sob as Manchas do Tempo

Pra ver se ainda podia sentir dor
Machuquei a mim mesmo nesta noite
A ferida se mostrou áspera e vermelha era a cor
A lua brilhou mais forte e não senti a força do açoite

O brilho das estrelas do céu que se limpou
Mostrou que o amanhecer seria indefinido
Logo a noite passou
Pro dia chegar e mostrar quem será punido

Eu uso essa coroa revestida de trapos
Rodopiado de ideias partidas
Coberto de proteções de rasgos
Sob as manchas das vindas e idas

O parapeito do arranha-céus indica o fim
Ou seria o começo?
Você salta pra ver se pode voar sim
Pra ver se tem paz, pra ver se tem sossego

E há milhões de quilômetros daqui
Eu começaria de novo, levantando da podridão
Sob as manchas do tempo, ali
Com a luz surgindo na escuridão

Deixei meu coração cair
Deixo-te chegar para reivindicá-lo
Com tua luz e sorriso de meu gelo partir
Mas venha sem alarde e com cuidado

Eu não tenho nada mais para provar
É por você que eu morreria para defender
E saiba que medo do novo sempre haverá
Mas é você quem determina onde e com quem quer estar.